Pesquisar no blogue

Construir um galinheiro - demasiado ambicioso?

A maior parte das pessoas não sabe, mas eu tenho um galo de estimação. Quer dizer, não é bem de estimação como são os nossos cães e gatos, mas a verdade é que ninguém cá de casa tem coragem de o matar... Por isso, mora connosco há uns anos largos e é um belo galo! GRANDE, colorido e saudável! :)




Como o espaço que ele ocupa vai ser usado para outro destino dentro em breve, precisávamos de arranjar uma solução... Muitos poderiam pensar: mata-se e mete-se no forno! Mas nós não podíamos ir por esse caminho. Então qual foi a alternativa? Construir-lhe uma nova casa!



Reunidos os materiais e ferramentas, metemos mãos à obra!
Começamos por criar a estrutura básica para servir de suporte às paredes e tecto do galinheiro.


A maior parte dos materiais usados na construção do galinheiro foram materiais reutilizados, sobras de outros projetos/obras.


Entusiasmados com o projeto, no primeiro dia ficamos a trabalhar até tarde.



No dia seguinte, já de dia, via-se melhor a estrutura base já pronta.


Pormenores da estrutura.



As meninas também ajudaram (a ver!)...

Olívia a fazer maldades à mãe :)


Olivia a ajudar (ou atrapalhar!) os trabalhos.



Colocando as dobradiças na porta do galinheiro.





O que seria de uma porta sem fecho? :)


Enquanto uns trabalham, outros... :)


Início da colocação dos painéis laterais.


Momentos de distração :)



Colocando os restantes painéis laterais.


Colocação da rede de... galinheiro (faz sentido!)





Ups, como é que isto aconteceu?... :)



Quase pronto, só falta o telhado!





Aplicação do telhado.



Telhado pronto!


Resultado final:


Galinheiro pronto!



Uma última fiscalização técnica... :)


Pormenor do interior: não podia faltar um poleiro!





Agora só falta mudar o inquilino (galo de estimação) para a sua nova casa... Isso sim, vai ser uma verdadeira aventura! :)


Para quem quiser construir o seu próprio galinheiro, recomendo que vejam aqui as instruções que seguimos para construir este, com umas pequenas alterações.


Sim, é mesmo Primavera!


Eu sei que não parece, mas estamos mesmo na Primavera, e por todo o lado ela começa a expressar-se (exceto no céu e na temperatura), mas no quintal não há como negar:


Macieira

Couves e cebolo nas sementeiras

Ameixoeira


Beringelas na sementeira


Cerejeira em flor


Curgetes

Cerejeira com fruto


Cebolo

Laranjeira



T.Time

«Gondomar, o seu nome tem ressonâncias históricas. Vários achados revelam as velhas raízes da vivência humana neste local desde a pré-história. A exploração das minas de ouro nas regiões próximas e a posição estratégica do "Castro" comprovam a permanência dos romanos nestas terras. Entre outras versões, a denominação "Gondomar" é atribuída ao rei visigodo Gundemaro que, em 610 teria aqui fundado um couto. Apesar de não haver vestígios dos cavaleiros visigóticos, Gondomar recebeu o primeiro foral em 1193, de D. Sancho I que, mais tarde, foi confirmado pelo rei D. Afonso II através das Inquirições. O Monarca "fez honra de Gondomar" a D. Soeiro Reymondo, que aqui tinha um solar.»

Agora que já sabemos um pouco sobre a história deste concelho, posso dedicar-me ao que realmente interessa... Comida! :)

Gondomar tem muitos restaurantes, tascos e locais para petiscar, mas desde há uns 5 anos para cá que tem também um lugar onde se pode encontrar cozinha de autor. A ideia nasceu de um casal, ambos provenientes de outras áreas profissionais que nada tinham a ver com comida, mas que decidiram embarcar nesta aventura, abrir um espaço onde se pudesse comer bem, e sentir-se bem, em Gondomar. 

E este espaço é o T. Time, acolhedor restaurante, mesmo em frente à Câmara Municipal.


A "montra" do restaurante.

Pormenores...

Para entrada optamos por um folhado de alheira envolto em massa fina cobertos de mel que inebria o nosso paladar entre sabores doces e picantes. 




A seguir F. optou por lombinhos de porco grelhados acompanhado de puré de maçã e canela e umas crocantes batatinhas, enquanto eu escolhi o folhado de bacalhau. 


Folhado de bacalhau.

Lombinhos de porco.

Os pratos vazios no final não foram sinónimo de pouca quantidade, mas sim de que o repasto estava delicioso, tanto que não conseguimos encontrar espaço para provar as sobremesas que, dizem, prometem!...
Mas pelo menos fica o pretexto para em breve lá voltar, e experimentar outras iguarias. 

Acompanhamos a refeição com uma sugestão de um vinho maduro tinto do Douro que soube equivaler-se à refeição. 


O preço, esse, foi bem simpático, assim como os nossos anfitriões.

O T. Time também oferece uns lanches divinais, com scones verdadeiros, uma variedade incrível de chás, um cremoso chocolate quente artesanal e docinhas panquecas e crepes. Hmmm...






Vai à fava!... :)


O que fazer com as favas gigantes que não param de crescer no quintal?









O grande clássico, claro: Favas com Chouriço! :)

E por falar em grandes clássicos e em favas, aqui fica outro ...
(basta dizer que esta musica é de 1979, o ano em que nasci!)

Enjoy!
:)



Receita retirada daqui.