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Um italiano genuíno!

Na nossa interminável missão de experimentar restaurante novos, pelo Porto e arredores, aos sábados à noite, desta vez fomos conhecer um restaurante italiano recomendado por uma pessoa amiga. Apesar da cozinha italiana ser das mais bem sucedidas e apelativas em todo o mundo, não é algo que eu procure normalmente, o que não quer dizer que não goste de pizzas e massas. Mas existem tantas alternativas e tantas coisas novas para provar, que prefiro deixar esta maravilhosa cultura gastronómica para quando surgem desejos espontâneos.
Contudo, este restaurante chamou-nos a atenção, primeiro por pertencer a um genuíno italiano (Sr. Sergio Crivelli) e segundo por ser destacar pela oferta mais-que-variada de pastas frescas.

Situado na Rua Brito Capelo em Matosinhos, e o facto de termos ido numa noite de sábado, tivemos de deixar o carro estacionado a uns valentes quarteirões! Mas nesta zona, isso não quer dizer que seja mau, pois após uma agradável caminhada chegamos ao restaurante já com o apetite pronto para degustar as iguarias.


De entrada foram-nos oferecidos uns pães com alho em massa de pizza e depois de algum tempo a aguardar que fossemos atendidos pela fresca simpatia dos jovens empregados, partimos de imediato para o prato principal. O pedido é super-mega-hiper-rápido a chegar à mesa e, enquanto eu optei por uma pasta Mar e Monti, o F. escolheu uma pizza cujo nome "Diavola" sugeria o perigo picante de acompanhamento. 



A pasta, por ser fresca, é muito leve e agradável. Mas tenho de admitir que a escolha foi muito difícil, por haver uma variedade tão grande de opções! De notar que até massa sem glúten eles têm, o que não é uma preocupação muito vulgar nos restaurantes em Portugal. A pizza estava divinal, quer na textura da massa, quer na qualidade dos ingredientes que a compunham.




Para ajudar a combater o fogo provocado pelo picante, bebemos um refrescante Lambrusco tinto de seu nome Primabola, que estava uma maravilha!



Para sobremesa, como não podia deixar de ser, optamos por partilhar um tiramisu (a panacota fica prometida para a próxima!), o qual completou na perfeição este manjar italiano.  



Restaurante Pasta Fresca e Pizza
Rua Brito Capelo 705, 4450-076 Matosinhos ‎
Telefone: 229 380 452



Nota: Depois de ter ido experimentar este restaurante, descobri um novo local onde também é possível experimentar a comida de Sergio Crivelli, na Rua José Falcão, junto ao cruzamento com a Rua Sta. Teresa (zona das Galerias de Paris):



Cozinha macaense

Como o mundo é feito de diversidade (felizmente!), temos no nosso círculo de amigos, uma querida amiga de origem macaense. Sempre que os pais dela vêm a Portugal visitá-la, isso significa para nós uma coisa: manjar-macaense-até-caír-para-o-lado em casa dela!
Felizmente para nós (e não para ela), os pais dela não vêm a Portugal todos os meses, senão teriam de começar a comparticipar a minha mensalidade no ginásio! :)

Adoro experimentar comidas diferentes (desde que não inclua insetos ou larvas, é o meu limite!), e por isso, fascinam-me estes jantares em que podemos viajar, na imaginação e no paladar, para o outro lado do mundo.

Deleitem-se com as imagens dos pratos que o pai dela preparou carinhosamente para nós. Pode parecer que seriamos umas 20 ou 30 pessoas à mesa, mas não, éramos apenas 8 pessoas... Agora é fazer as contas e imaginarem como saí de lá... a rebolar! :)







A sobremesa, uma espécie de pudim pegajoso de côco, que se corta em fatias e frita-se.

Aqui está uma amostra dos produtos que os pais delam trazem de Macau, para ela poder matar saudades dos sabores orientais.

Podem ter um aspeto apetecível, e alguns correspondem a isso, mas outros que aparentemente parecem ser rebuçados, na realidade são quadradinhos de peixe seco! Uou...
Deixem-me dizer-vos uma coisa: este pessoal de Macau gosta muito de derivados de peixe seco! :)



Obrigada à Ju e seus pais pela noite magnifica que nos proporcionaram! :)


Tarte de limão



Ingredientes:

  • 3/4 chávena de farinha de trigo 
  • 3/4 chávena de açúcar granulado (ou adoçante)
  • 1/4 colher de chá de sal
  • 1/2 chávena de manteiga sem sal, amolecida 
  • 2 ovos grandes 
  • 2 colheres de sopa de raspas de limão 
  • 2 colheres de sopa de sumo de limão 


Para a cobertura: 

- 4 colheres de sopa de sumo de limão 
- 8 colheres de chá de raspas de limão 
- 1 chávena de açúcar em pó


Pré-aquecer o forno a 180º C. 
Untar com manteiga um tabuleiro quadrado com cerca de 20 x 20cm e reservar. 
Numa tigela, bater a farinha, o açúcar, o sal e a manteiga amolecida até bem misturado. 
Noutra tigela, misturar os ovos, as raspas de limão e o sumo até ficar homogéneo. 
Despejar a mistura na tigela da farinha e bater, com a batedeira, por 2 minutos em velocidade média até ficar cremoso. 
Despejar a massa no tabuleiro e levar ao forno por cerca de 25 ​​minutos, ou até começar a ficar dourada nas bordas. 

Deixar arrefecer completamente antes de juntar a cobertura. 

Para fazer a cobertura, misturar o açúcar em pó com as raspas de limão e o sumo. 
Espalhar a cobertura sobre a tarte com uma espátula de borracha e deixar a cobertura endurecer.

Cortar em barras e servir.

É demasiado delicioso para se esperar que a cobertura endureça (pelo menos foi o que me aconteceu!) :)


Receita adaptada daqui.



Igor, o espantalho

Quem tem um quintal conhece bem a luta que é evitar que os pássaros se apoderem da fruta, estragando aquilo que nos deu tanto trabalho a conseguir! Grrrrr!...
Não me importo que comam uma ou outra peça de fruta, mas o problema está quando debicam um pedacinho aqui, um pedacinho acolá, e quando se dá conta todas a fruta tem a sua marca, o que provoca muitas vezes o apodrecimento de parte dela.

Obviamente que não sou a favor de violência contra animais, mas não me importo de dificultar um pouco (de forma pacífica!) a vida aos pássaros que tentam encher o papo à custa da fruta do nosso quintal. 
E para isso, usamos o bom e velho truque: um espantalho!

Apresento-vos Igor, o nosso espantalho...



A tarefa foi super simples, e muito divertida (exceto para os pássaros)! :)

Bastou fazer uma cruz com uns paus de madeira, mais ou menos com a minha altura e com a largura dos braços. Depois envolvemos com roupas velhas e enchemos com sacos plásticos velhos (infelizmente não tínhamos palha/feno à mão).

Construindo a cruz, sob o olhar atento da Olívia.

Vestindo a "cruz".

Podíamos ter usado um cinto para apertar as calças, mas usamos o que tinhamos à mão: um pedaço de corda.

Enchemos as pernas, os braços e o tronco com sacos plásticos velhos.

E aqui está a estrutura base (corpo) do espantalho.


A parte mais divertida foi acrescentar uma velha máscara de carnaval e um chapéu à cabeça do espantalho. :)
Como achamos que ficou com cara de viking, demos-lhe o nome de Igor, o Espantalho.


Palhaçadas...

Não podiam faltar os óculos de sol!

Ficaria perfeito com uma gabardine! LOL
Are you talking to me?!...

E a verdade é que a fruta parece ter sobrevivido imaculada ao apetite voraz dos pássaros! Vitória!! :)
Agora, como são os cães que se atiram às macieiras e pereiras para chegar à fruta, temos de arranjar um espantalho para eles! LOL

A reação da Sasha e Olívia ao verem o Igor (completo) pela primeira vez.

Mais tarde, acabei por acrescentar 1 CD pendurado em cada braço para criar algum movimento e reflexos de luz quando o vento passa (parece que os pássaros não gostam nada disso!).