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Um turbante estilo vintage

Desde que cortei o cabelo mais curto que tenho tido alguma dificuldade em mantê-lo controlado em situações mais "agitadas" como por exemplo quando estou tranquilamente a apanhar banhos de sol, vem uma ligeira brisa, e o cabelo mete-se todo à frente da cara! Não me interpretem mal, estou a adorar ter o cabelo curto (a liberdade!!) mas depois há estas situações a que temos de nos adaptar. Com o cabelo mais comprido, um elástico resolvia a questão, mas já não dá para isso.

Assim, resolvi concretizar um projeto que já tinha na minha lista de "a-fazer" há algum tempo: uma fita de cabelo estilo turbante dos anos 40/50. Acho tãooooo glamouroso! :)




As instruções são muito simples..




1. Usando uma malha, com uma certa elasticidade, corta-se 2 tiras de tecido com as dimensões pretendidas: comprimento = medida da cabeça (no meu caso 58 cm, sou cabeçuda!) e a largura = 20 cm (ou mais, se pretendermos um efeito mais largo).

2. Dobra-se cada tira a meio (lado direito virado para dentro), no sentido do comprimento, e cose-se ao longo das extremidades. 

3 e 4. Viram-se as tiras do direito e sobrepõem se em cruz, depois pega-se em duas das extremidades de cada lado e juntam-se com um alfinete. Assim já se consegue ver como vai ficar a fita-turbante. Nesta parte ficamos a fita tem duas extremidades, uma de cada lado.

4. Finalmente termina-se cosendo as duas pontas uma à outra, para fechar a fita. Eu usei o método de costura francesa, mas provavelmente existe uma técnica mais correta para este acabamento. É uma questão de pesquisarem no Youtube ou noutros blogs porque deve haver imensos tutoriais que explicam como fazer esta parte.



E aqui está a minha nova fita-turbante! 
Na altura em que tirei as fotos estava com o cabelo todo despenteado por isso é que fiquei a segurar as melenas rebeldes com a mão ;)






Chop suey de seitan


Não sei se já vos falei do Alho Porro, um restaurante vegetariano em Rio Tinto, que desde o dia em que o descobrimos, tem sido o nosso recurso para jantar nas noites de sábado, quando nos apetece algo mais saudável. É de destacar o maravilhoso e económico buffet, que além de vegetariano, é muito saboroso, o que muitas vezes é difícil de encontrar nesta variante de culinária. Também proporcionam noites temáticas em que a comida disponível roda à volta de um tema: noite da francesinha, sushi vegetariano, etc.

Num desses jantares, comi Chop Suey de Seitan. Yammmm! E não descansei enquanto não encontrei uma receita para fazer em casa, desta feita no blog do qual sou fã e do qual já aqui falei: The Love Food.

Ingredientes:

  • 250 g de seitan cortado às tiras fininhas
  • 1 alho picadinho
  • 1 cebola às rodelas
  • ½ couve coração, em juliana
  • 1 curgete, em juliana
  • 1 pimento verde, em juliana
  • 2 colheres de sopa de molho de soja
  • 3 colheres de sopa de água
  • 1 colher de chá de açúcar amarelo
  • 1 colher de chá de maizena
  • 1 pitada de gengibre 

Numa frigideira quente, juntar  todos os legumes e saltear num fio de azeite.
Noutra frigideira, colocar o alho e dourar as tiras de seitan num fio de azeite.
Numa taça, juntar o molho de soja, a água, a maizena, o açúcar e o gengibre e mexer, até estar tudo incorporado.
Quando os legumes estiverem tenros e o seitan dourado (10 a 15 mn), adicionar o seitan aos legumes e envolver. Juntar o molho e mexer por uns minutos, até todos os legumes e o seitan estarem totalmente envolvidos pelo molho.
Servir acompanhado de arroz, ou como eu, de quinoa.

Receita retirada de "The Love Food".



Enjoy! :)



Bolo de framboesas

As nossas framboeseiras começaram agora a dar os primeiros frutos: framboesas carnudas, grandes e doces. 
Adoro frutos vermelhos!!

Contudo, os melros aperceberam-se disto antes de nós, e começaram a devorar as framboesas! Mas ainda conseguimos ir a tempo de evitar que deixassem estas plantas depenadas e, protegendo-as com uma rede, conseguimos evitar que estes "espertinhos" nos roubassem as restantes framboesas.

E para que serve um punhado de framboesas madurinhas acabadas de apanhar? Serve de pretexto para se fazer um doce! :)

Como as framboesas maduras ainda eram pouquinhas, fiz um bolo simples recheado, em que se pudesse sentir bem o sabor peculiar deste fruto.


  • 1 chávena de miolo de amêndoa moído
  • 1/2 chávena de adoçante ou mel *
  • 1/2 chávena de sumo de maçã **
  • 1 chávena de farinha com fermento (usei 1/2 integral + 1/2 branca)
  • 2 ovos
  • 1 colher de chá de essência de baunilha
  • 1 chávena (ou mais) de framboesas

* Para os mais gulosos, aumentar a quantidade e/ou substituir por açúcar.
** O sumo de maçã substitui a manteiga, mas para os que não têm problemas com as calorias, podem usar a original manteiga.


Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Misturar os ingredientes secos e numa tigela à parte misturar os restantes. Juntar as duas misturas e mexer bem até se obter uma massa homogénea.

Numa forma previamente untada e passada com farinha, deitar metade da massa. Dispor por cima desta camada as framboesas. Deitar a restante massa com cuidado por cima das framboesas.
Por cima polvilhar com amêndoa laminada.

Levar ao forno por 50 minutos ou até se verificar que o bolo está bem cozido.

Retirar do forno. Deixar arrefecer completamente e polvilhar com açúcar em pó.

É ótimo para começar o dia, com um copo de leite, ou para acompanhar um chazinho a meio da tarde :)
  






























Transferindo fotos para... madeira ou tela!


Desta vez atribuíram-me a missão de pegar numa foto antiga de um ente querido e transformá-la num presente de aniversário. Ora bem, podia apenas ter pegado na foto e tê-la colocado dentro de uma moldura, e estava pronto! Mas nãooooo, isso não seria nada o género da Donna Lisa, que prefere ter resultados bem mais originais!

Portanto, o primeiro projeto escolhido foi transferir a foto para um pedaço de madeira velha, que seria depois usado para pendurar na parede. Pode-se também utilizar outros meios além da madeira, tal como uma tela branca, que acabou por ser o meu projeto final, uma vez que a madeira escolhido era demasiado escura e a imagem final não ficou muito nítida. 

Mas começamos por pegar num pedaço de madeira, cortá-lo na medida pretendida e limpar bem a madeira:



Antes de continuar, deixo umas pequenas anotações: 
  • nunca se deve utilizar a própria foto para se transferir para o material escolhido, porque se algo corre mal não queremos perder esta preciosidade! por isso, digitaliza-se a foto e trabalha-se com essa imagem no pc;
  • pode-se alterar a foto digitalizada ao gosto de cada um, p. ex., mexendo no contraste, luminosidade, cor, dimensão, etc.;
  • imprime-se em espelho, isto é, a imagem deve ser invertida horizontalmente, usando de preferência uma impressora a laser ou uma a jacto de tinta mas com a definição de impressão em ótima qualidade;



Depois de termos a foto impressa chega a altura de a passarmos para o meio pretendido (madeira, tela, etc.). Para isso precisamos da cola Modge Podge (cola de decoupage), que vamos espalhar numa camada grossa por cima da imagem, usando se possível um pincel de esponja.


Depois aplicamos a imagem na madeira/tela, com a face impressa voltada para baixo, garantido que não fica nenhuma bolha de ar entre o papel e o material. para isso pode-se usar um cartão de plástico por exemplo para passar por cima do papel e retirar todas as bolhas.



Deixa-se secar durante pelo menos uma hora, mas se possível mais, até podemos deixar os restantes passos para o dia seguinte e ficar a secar durante a noite.

Depois da cola estar bem seca, usamos um pano embebido em água (e mais ou menos escorrido) e coloca-se por cima do papel, de forma a embeber este material.



Espera-se cerca de 10 minutos ou um pouco mais e retira-se o pano. Agora o papel está molhado e a imagem já começa a transparecer.



Com os dedos ou usando uma ponta do pano molhado, começamos a desfazer a superfície do papel molhado, e começam a formar-se rolinhos. Faz-se isto a toda a imagem até estar bem nítida. Cuidado para não se entusiasmarem e retirarem tudo! 
E txarammmmm! Temos o trabalho quase pronto!

Aqui pode-se ver que a camada superficial do papel saíu lindamente de uma só vez, mas depois tive que retirar a restante superfície de papel com os dedos.

Depois deixamos secar novamente, cerca de 1h ou mais (quem quiser despachar o processo pode usar um secador de cabelo na temperatura média) e vamos finalizar o produto com uma nova camada de Modge Podge por cima da imagem, para selar e conservar a superfície.

E aqui está o presente especial! :)





Delícias de côco

Conhecem aquela sensação de quererem algo doce mas não terem nada no armário/frigorífico que vos satisfaça esse desejo? Estes dias cinzentos e frios de primavera são fantásticos para me abrir o apetite e dar vontade de ir para a cozinha apaziguá-lo...
Foi o que me aconteceu neste feriado passado!

Apetecia-me algo com côco, talvez por este sabor me lembrar de calor e férias, e assim fazer-me esquecer o frio e a chuva que marcaram presença durante TODO o fim de semana prolongado!

Esta receita é muito simples e saudável.

  • 2 colheres de sopa de óleo de côco
  • 2 colheres de sopa de mel
  • 1 chávena de côco ralado
  • 1 clara de ovo
  • 1/4 chávena de leite de côco light
  • umas gotas de sumo de limão

Pré-aquecer o forno a 180ºC.

Misturam-se todos os ingredientes até se formar uma massa.

Num tabuleiro de ir ao forno, revestido com papel vegetal, colocam-se bolinhas desta massa, e amassa-me para ficarem com a forma de bolacha. O tamanho e forma desejados podem ficar ao critério de cada um. Estas quantidades deram para 12 bolachinhas com cerca de 4cm de diâmetro.

Levar ao forno por 20 minutos, ou até ficarem douradas.

Retirar do forno e deixar arrefecer cerca de 5 minutos. Retirar do tabuleiro e colocar numa grelha até arrefecerem completamente.


Depois é só apreciar! E sonhar com praia, sol, palmeiras e mar... Hmmm... :)
  





Um tapete transforma-se... numa carteira!

Quem se lembra de pegar num tapete e fazer uma carteira?! EU! :)
Vi um projeto semelhante um dia destes e achei brilhante!
Comprei um tapete rústico pequeno (90cm x 60cm) nos tons de cinzento, preto e castanho. Dá para fazer várias opções, desde um saco enorme para as compras, como uma carteira mais portátil e fashion. A minha escolha foi para algo intermédio: uma carteira grande para o dia-a-dia.
Aqui está o tapete:

Comecei por cortar um pouco dos lados e do comprimento, coser os lados (à mão) e estava quase pronta!
Usei um cinto, que cortei a meio e furei, para fazer as asas da carteira.



Fiz o remate interno com uma fita de renda e coloquei uma mola magnética para fechar.


Txaraaaam! Aqui está o resultado final, catita! :)





O meu bolo de bolacha


Já há alguns anos que faço esta receita e é sucesso garantido!
Sem ficar enjoativo, como é o caso dos bolos de bolacha que levam manteiga, esta receita é super simples, menos prejudicial à saúde do que as receitas tradicionais e resulta numa delícia!

  • 2 pacotes de natas light
  • 4 colheres de sopa de adoçante (ou mais, conforme o gosto)
  • 2 folhas de gelatina transparente
  • 2 e 1/2 pacotes de bolacha tipo maria (pode-se usar a variedade integral)
  • 1 chávena grande de água quente
  • 2 colheres de sopa de café solúvel
  • 1 pitada de vinho do porto (opcional)

Colocar as folhas de gelatina em água para hidratarem.

Bater as natas com o adoçante. Escorrer as folhas de gelatina depois de hidratadas e diluir numa colher de sopa de água quente. Juntar às natas batidas e misturar bem.

Dissolver o café na chávena de água quente. Juntar o vinho do porto (opcional). 

Numa forma redonda de fundo amovível, espalhar uma camada de natas batidas. Dispor por cima, uma camada de bolachas embebidas no café. Espalhar novamente por cima uma camada de natas batidas. Repetir este processo sucessivamente, terminando com uma camada de natas.
Tritura-se o resto das bolachas e polvilha-se por cima do bolo.

Leva-se ao frigorífico pelo menos durante 1h, retirando-se depois da forma e está pronto a servir! 

Hmmm!... :)