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O banco da matança

Quando era pequenita, os meus avós tinham um porco que alimentavam fartamente ao longo do ano para chegar o rico dia em que: ZÁS! O suíno era morto e todos os pedacinhos de carne e afins daquele animal era aproveitados para alimentar a família ao longo de vários meses... 

As minhas memórias do ritual da matança do porco são de certo modo agridoces. Por um lado, ver um animal a ser morto é, para mim, das piores cenas que se pode assistir... E no caso dos porcos, acompanhado de um berreiro desgraçado! Por outro lado, era um dia em que se juntava toda a familia e era garantido que haveria umas boas tigeladas de papas de sarrabulho à refeição.
Para a matança do porco era usado um banco, onde se colocava o bicho e, pormenores à parte, se dava fim à sua vida. 

Pois bem, esse banco dos meus avós, resistiu ao peso e agitação de muitos porcos e chegou de pé aos dias de hoje.
Já que, de certeza que não lhe vamos dar o uso para aquilo que foi feito, achamos que dava um belo banco para outros propósitos, no nosso caso para a entrada da casa, e continuaria a ser uma recordação de outros tempos.

Apenas foi preciso lixar muito bem, dar um reforço com cola nas pernas, aplicar inseticida e finalmente envernizar.
Para dar um toque mais confortável, coloquei um lindo e tradicional cobertor de papa, apertado com cintos velhos de couro. 

O "malfadado" banco.
Depois de limpo e lixado, aplicamos inseticida para madeiras (mais vale prevenir!)
Cá está ele, na sua nova casa, envernizado e pronto para receber uma cobertura fofinha.
O tradicional cobertor de papa.
O resultado final!

Os cintos a apertar o cobertor para ele não saír do sítio.

Não ficou catita? :)



Entre nuvens e estrelas

Entre nuvens e estrelas vai ficar o Duarte quando os pais colocarem este mobile feito pelo "tia" Lisa para lhe dar as boas vindas! 
Como um menino fofinho e pequenino que é, espero que continue muito bem comportado a olhar entretido as estrelas e nuvens, e que isso lhe traga muitos bons sonhos (e sonecas longas e profundas, para deixar os pais descansar)!


Bem-vindo Duarte! :)