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Bolo de kiwi


Como as nossas árvores de kiwi foram bem generosas este ano, tive de arranjar uma solução para ir "tratando" dos kiwis que já se mostravam mais madurinhos, e encontrei esta receita que, além de simples, fica deliciosa! A fruta no meio da massa do bolo dá um toque húmido, evitando que este fique seco. Muito bom! :)

  • 2 chávenas de farinha (usei mistura de farinha integral com farinha normal)
  • 3/4 chávena de açúcar ou adoçante
  • 2 colheres de chá de fermento
  • 1 colher de chá de essência de baunilha
  • 1 chávena de sumo de maçã (a receita original usa manteiga amolecida)
  • 2 ovos batidos
  • 2 chávenas de kiwi cortado em pedaços
  • leite q.b.
  • rodelas de kiwi para decoração
Pré-aquecer o forno a 160ºC.
Numa tigela misturar a farinha, o açúcar, fermento e baunilha. Noutra tigela mais pequena, misturar os ovos com o sumo de maçã e os pedaços de kiwi. Juntar esta mistura à da farinha e envolver bem até estar homogénea. Se a massa estiver seca, juntar um pouco de leite para torná-la cremosa e fluida.
Untar uma forma com manteiga e passar com farinha. Deitar a massa na forma e levar ao forno por cerca de 50 a 60 minutos, até a massa estar pronta (inserir um palito e ver se sai seco).
Retira-se do forno e deixa-se arrefecer a forma em cima de uma grelha. Depois de terem passado pelo menos 10 minutos, pode-se retirar o bolo da forma e decorar a superfície com rodelas de kiwi.
Quem quiser pode acrescentar um glace de açúcar com sumo de limão, ou antes de colocar as rodelas de kiwi, podem barrar o bolo com chantili, por exemplo... As opções são inúmeras, mas eu escolhi a mais simples e mais saudável.

Basta dizer que o bolo desapareceu num instante! :)

Um encomenda do Lux

Lembram-se de ter feito uma estola de "raposa" para as prendas de Natal? Se não se lembram, podem ver aqui. Essa prenda foi feita para a minha amiga S., que trabalha no Luxembourg, e parece que a estola fez um sucesso por lá!! Pois bem, consequência: toca a fazer "raposas" por encomenda! :)

E aqui foi uma raposinha, encomendada do Luxembourg, para entregar em Évora.




Que quiser uma, é só falar comigo! :)

Uma gola-cachecol para uma amiga

Os aniversários em Janeiro são no mínimo estranhos... Isto porque neste mês ainda estou um bocado ressacada do Natal, das compras, dos preparativos, dos doces, etc. e apetece descansar de tudo isso, mas há aqueles amigos que decidiram nascer neste mês e não há volta a dar.
Assim, a amiga A.P. fez aninhos na semana passada e claro que a Donna Lisa tinha de preparar algo único para lhe oferecer. Talvez influenciada pelo temporal que estava no dia em que o fiz, pareceu-me uma ótima ideia fazer uma gola-cachecol! Aconchegante e fashion, que a A.P. é vaidosa! :)

As instruções são muito simples!
  1. Corta-se um retângulo do tecido escolhido com pelo menos 2,20m de comprimento e cerca de 40cm de largura;
  2. Dobra-se o retângulo a meio no sentido do comprimento (com o avesso do tecido virado para fora) e cose-se ao longo do laod maior do retângulo, formando um tubo;
  3. Vira-se o tubo ao contrário, ficando o lado direito do tecido virado para fora, e juntam-se as 2 extremidades, cosendo-as até termos apenas cerca de 5cm de abertura;
  4. Termina-se, fechando a bertura com pontos à mão e voilá!!
Quem não tiver percebido nada, podem ver aqui um tutorial que demonstra bem (com fotos) o passo-a-passo.

Para dar um toque especial, juntei uma fita de pompons e o resultado final foi este:


A gola-cachecol desdobrada.


A gola-cachecol dando 2 voltas ao pescoço.

Nice, hã? :)

Tascos imperdíveis: Cozinha Típica de Montemuro

tascos (definição de Donna Lisa): restaurantes onde se come em quantidades industriais, pratos tipicamente portugueses, sem o mínimo de preocupação por níveis de gordura, sal e açúcar, e cuja última das prioridades é a decoração do local (o que não quer dizer que seja obrigatoriamente má); normalmente os pratos são confecionados com produtos locais, de ótima qualidade, que provavelmente não passaram em nenhum controlo de qualidade (só o do cliente) e são geridos como um negócio familiar, em que diversos elementos da família cumprem as várias funções no tasco (desde a mãe cozinheira até ao pai empregado de mesa); além de tudo isto, são espaços que estão sempre cheios de clientela, barulhentos, e a conta no final é desproporcionalmente inferior à quantidade de comida que se ingeriu.
 
Depois de um longo passei pelo meios dos montes em veículos 4x4, com muito frio mas com paisagens incríveis, é incrível como o nosso apetite toma proporções monstruosas e exige que se faça uma paragem algures para acalmar o montro.
 
Fonte: Escape Sapo
Foi o que aconteceu no dia em que conheci o restaurante "Cozinha Típica de Montemuro". No meio de nenhures (Mezio), encontra-se este restaurante, explorado pela associação etnográfica do sítio.  Já sabíamos que o prato tradicional deste "tasco" era o arroz de salpicão (ótimo para o colestrol) e era isso que nos esperava.
Fonte: Escape Sapo
 
 
 
Começamos pelas entradas: um belo presunto finamente fatiado, umas azeitonas bem gordinhas, o delicioso salpicão da região, e um pão de chorar por mais, caseiro, bem massudo (cada pão devia pesar umas 400g, sem exagero), estaladiço por fora e quentinho.
 
 
Depois das entradas passamos ao prato principal: o famoso arroz de salpicão. O que à partida pode parecer uma combinação um pouco estranha (salpicão e arroz) posso afirmar que combinam na perfeição! O arroz é malandrinho, com bastante feijão vermelho, bem condimentado pelos generosos nacos de sapicão que se encontram pelo meio e por cima do arroz. Tudo isto servido em potes pretos típicos da zona, o que dá ainda um ar mais castiço. Num fim de tarde (era suposto ser o nosso almoço) em que anoitece às 17h-18h e está um frio de rachar lá fora, comer um prato destes potente como o raio, é do melhor que pode haver. Além de tudo isto, as doses são muito bem servidas e sobra sempre comida.
 
 
 
As sobremesas são as típicas de um restaurante de beira de estrada: pudim, natas do céu, salada de fruta, etc., que não são más. Mas o que vale mesmo a pena neste restaurante é o arroz de salpicão!
No final, a conta é bem simpática, e pagamos em média 10€ por pessoa, por tudo isto. Uma pechincha!
 
Cozinha Típica de Montemuro       
EN2 - Mezio       

Castro Daire
254689265

 
 
Venham mais tascos! :)

Beringela recheada

Aqui está uma refeição simples, vegan e bem saudável.
Por cada dose (uma metade de beringela por pessoa) consumimos apenas cerca de 200 calorias!
 
 
  • 1 beringela média
  • 1 tomate maduro (ou 1 lata de tomate em pedaços)
  • 1/2 cebola
  • 1 dentes de alho
  • 1 colher de sopa de azeite
  • 100g de soja granulada
  • sal e pimenta
  • 1 colher de sopa de salsa picada
 
Nota: Antes de se começar a preparar esta receita, deve-se hidratar a soja pelo menos meia hora antes. Normalmente uso uma mistura de vinho branco com água, uma folha de louro, um pouco de alho em pó, pimenta e uma pitada de outras especiarias que tiver à mão. Deito esta mistura por cima da soja granulada (o suficiente para ficar 1 a 2 cm acima da soja) e deixa-se a soja inchar, quase duplicando de tamanho, e ao mesmo tempo, ganhar sabor.
 
Pré-aquecer o forno a 200ºC.
 
Cortar a beringela a meio no sentido do comprimento e, com a ajuda de uma colher, retirar a polpa, sem rasgar a casca. Picar a polpa, assim como a cebola, o alho e o tomate (depois de pelado).
Levar um tacho ao lume com o azeite e refogar a cebola e o alho. Juntar a beringela, o tomate e a soja. Temperar com sal e pimenta e deixar cozinhar em lume branco cerca de 10 minutos. Juntar a salsa picada e envolver bem. Retirar do lume.
Rechear as metades da beringela com esta mistura. Por cima, decidi polvilhar um pouco de "parmesão" vegan (ver receita aqui), mas foi uma opção minha. Depois é só dispor num tabuleiro e levar ao forno por 30 minutos, até a beringela estar molzinha.
 
Está pronto a servir e saborear! Fica uma delícia :)

Prendas de Natal: um balanço!

Agora que já passou o dia de Reis, e toda a gente já recebeu as suas prendinhas, posso finalmente revelar o que ofereci neste Natal! Para (não) variar, desta vez a maioria dos presentes que ofereci foram feitos por mim, basicamente fiquei agarrada à máquina de costura durante as 2 ou 3 semanas antes do Natal e só consegui descolar-me nas festas.
Deixem-me dizer que o facto, muitas vezes argumentado, de que desta forma conseguimos poupar ($$) na hora de oferecer os presentes não funciona comigo... Sempre que me meto nas lojas de tecidos e retrosarias gasto rios de dinheiro, quando a minha intenção era apenas ir à zona de retalhos e aproveitar as promoções. Mas nãaaaoooo, aqui a Donna Lisa perde-se no meio dos tecidos, botões, fitas, elásticos, etc, e acaba por gastar uma parte do seu salário nestas lojas! :)
Além disso, é obvio que fazer as prendas com as nossas mãos dá um gozo especial, principalmente quando vemos a reação das pessoas, tipo: "Foste tu que fizeste?? Que máximo!", mas dá uma trabalheira desgraçada e tona-se bastante difícil gerir o tempo livre (que, subtraindo ao emprego e ao ginásio, sobra muito pouco) com o stress de "Ai meu Deus que tenho dezenas (exagero!) de prendas para fazer e o Natal é já para a semana!!!!!". Claro que quando cheguei ao dia de Natal, e durante as 2 semanas seguintes, estava de rastos (cansada) e nem podia ver a máquina de costura à minha frente, LOL. Mas agora já passou, e já sei que para o proximo Natal vai ser igualzinho! :)
Resumindo e concluindo, as prendas que fiz foram desde cachecóis, a aventais, agendas, estolas, golas, etc.:


A agenda 2013 com capa personalizada para a amiga vet, com o logotipo da Clínica Veterinária Sobrepatas.


Uma gola quentinha.
 

A estola de raposa.
 

O chachecol de flores em feltro.
 

Uma gata na televisão!!

Este título podia perfeitamente ser uma metáfora, mas não, vou mesmo mostrar-vos uma gata na televisão! Os homens que não fiquem já a babar-se a pensar na imagem de uma miuda jeitosa, não se trata nada disso! :)
 
Tudo começou quando me pediram que fizesse uma cama/ninho para a gata Moka. Comecei por pensar em fazer uma almofada a partir de uma camisola velha do F., mas depois vi um projeto muito mais original a partir de uma televisão velha reutilizada em "casota"de gato.
 
Tendo uma televisão velha avariada, começamos por retirar o recheio (como muito cuidado para não apanhar nenhum choque!). Depois criamos uma abertura na parte de trás, pois como íamos manter o vidro da frente da TV, tinha de haver uma outra entrada. Finalmente acrescentamos uma almofada e a casa estava pronta para a inaguração! :)
Não a pintamos nem acrescentamos outros pormenores decorativos porque quisemos manter a aparência original da TV, mas quem quiser pode pintar a estrutura final com uma ou várias cores e juntar outras decorações.
 
A TV velha!


Retirando o "recheio".
 

A TV sem recheio. 

Criando a abertura na parte de trás da TV, para servir de entrada da casota.
 
 
 
Escolha dos tecidos para fazer a almofada a colocar dentro da TV.
 
 
A almofada dentro da TV.
 
 
A TV pronta a servir de casa à Moka. 


A Moka a pensar se quer ou não entrar na sua nova habitação.
 
 
Afinal entrou! A Moka enrolada dentro da TV (além da almofada, exigiu também o seu querido tapete).
 
 
A gata na televisão! :)