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Mais uma estola!

Lembram-se da estola de raposa que fiz para a minha amiga S. no Natal e como isso me levou a fazer mais estolas por encomenda? Se não se lembram cliquem aqui.

Acho que é um projeto tão original e cujo resultado é tão surpreendente que acabei por tornar a fazê-lo desta vez para oferecer à minha cunhada S. pelo seu aniversário, mas com uma variante, fiz a versão lobo (ou seja, cinzento).

O resultado final foi este:



É tão fofo!!



A presenteada adorou e pelo que sei não foi a única! :)

Já que estava com a mão na massa, acabei por fazer também uma para mim (sim, eu também tenho direito, não?!), seguindo o modelo original de raposa, só que usando outro tipo de tecido (aos quadrados).
Brevemente colocarei fotos! :)




A melhor francesinha do Mundo? Yuko!

Quem vive no Porto e arredores, tem pelo menos uma missão na vida: encontrar o sítio onde se come a melhor francesinha do mundo!

Eu encontrei-o há uns anos atrás, através do F., e continua a ser o restaurante a ir quando dá aquela vontade inexplicável de comer esta iguaria: Yuko - Tavern Ham's House, que é como quem diz presuntaria.

O espaço é pequeno, acolhedor e muito rústico. As paredes são em pedra e estão adornadas com alfaias e ferramentas do mundo rural do século passado, além de pratos, potes e outras curiosidades dessa época. O atendimento é muito simpático, bem disposto e personalizado (não esquecem uma cara!).

O Yuko é principalmente conhecido pelos petiscos, entre os quais o "Ratinho" que é algo entre uma sanduiche e uma tosta mista, e apesar de já ter provado este e outros pratos e ter gostado, para mim o que vale mesmo a pena no Yuko é a francesinha.
E sem esquecer, a sangria!! Que pode também ser usada como sobremesa, se conseguirem deixar a fruta no jarro até ao fim (além da fruta banal, leva morangos, banana, kiwi e ananás!).

Existem vários tipos de francesinha disponíveis, mas uma coisa é certa, a francesinha é de tamanho XXXL, por isso existe a opção de meia francesinha, que acaba por ser o tamanho normal (e sempre a minha opção). É feita no forno, com ingredientes de qualidade, as carnes e os enchidos são tenrinhos e saborosos. O molho é picante q.b., no ponto!
Ah, e as batatas fritas! Hmmm, fininhas e caseirinhas, uma delícia :)

Agora quando vos der vontade de comer uma francesinha, experimentem o Yuko e não se vão arrepender. Contudo, um aviso! Recomendo que façam reserva, porque como o espaço é pequeno e os clientes são muitos, o restaurante está sempre à pinha, e mesmo com reserva podem ter de aguardar uns minutos.

Vejam o site do Yuko (link em cima) e vão ficar logo com água na boca! :)


Yuko - Tavern Ham's House
Rua Costa cabral 2331
Porto

Reservas: 22 548 22 91
Nota: não servem almoços.



My sweet valentine

Quem me conhece já sabe que não sigo muito o espírito comemorativo e consumista associado a algumas datas que nos são "impostas", como é o caso do dia dos namorados, ou dia de S. Valentim.

Já no ano passado fiz uma referência, aqui no blog, a esta minha recusa pessoal em me juntar ao rebanho, e como tal, NÃO ir jantar fora neste dia nem comprar NADA para oferecer à minha cara metade. Podem pensar que é uma atitude fria da minha parte, mas já expliquei no post do ano passado e torno a dizer :)
Para mim e para o F., todos os dias são dias de namorados e preferimos ir jantar fora desta data, quanto tudo está mais calmo e somos bem atendidos, preferimos ir passar um fim de semana fora (sempre romântico) decidido de um dia para o outro, e fazer carinhosamente algo para lhe oferecer nesse dia, tendo a certeza que ele vai gostar.









Este ano, fiz mais um postal catita, desta vez com uma referência ao "conteúdo" do presente (cupcakes), usando para isso o material que é a minha nova obsessão: aguarelas!











Que acompanhou uma caixa (cinza, para ser bem máscula, e assim o F. poder reutilizá-la), decorada com fios vermelhos, e recheada de deliciosos cupcakes de chocolate com cobertura de chocolate e polvilhados com uns mini corações de açúcar.



 







O problema deste tipo de prendas (comestíveis) é que, 1 ou 2 dias depois, se transformaram em meia dúzia de migalhas no fundo da caixa!...








Além de me encher de mimos todos os dias e de ser o meu companheiro de vida, o F. rendeu-se de certa forma ao consumismo, e presenteou-me com algo que eu andava há séculos para comprar e que me vai ser tão útil!! :))




Brevemente colocarei a receita dos cupcakes para também poderem partilhar este doce miminho com quem mais gostam! :)


Colar cinza

Lembram-se de, no ano passado, ter feito um colar-gola cinza? Pois bem, a verdade é que, apesar de ter gostado muito do resultado final e da forma como cai no pescoço (por causa do efeito gola), não o usei assim tantas vezes como imaginava quando o "construí"...

Quando estava a fazer o colar azul, lembrei-me que se simplificasse o colar-gola, talvez isso me levasse a usá-lo mais vezes, por se tornar mais prático :)

Só tive de substituir a parte da gola por 2 fitas de cetim que se amarram atrás do pescoço com um laçarote (tal como o colar azul), e aqui está o resultado final:

Também como o colar azul, pode ser usado mais comprido ou mais justo ao pescoço.


E já recebeu elogios! :)



O Mercado

Na noite de sábado, sem sabermos muito bem onde ir jantar, acabamos por seguir a recomendação de uma amiga que sugeriu "O Mercado". 
Este restaurante fica no histórico Mercado Ferreira Borges, onde funciona atualmente o Hard Club, junto à ribeira do Porto.

Quando entramos no espaço do restaurante, na plataforma de cima do edifício, ficamos um pouco de pé atrás... O espaço é muito grande, sem paredes propriamente ditas, apenas as do mercado,  o que pode dar um ar um pouco desconfortável e frio, mas a verdade é que nada disso acontece e o espaço acaba por ser bastante acolhedor, devido ao reforçado sistema de aquecimento e a um esquema de iluminação estratégica.

Fonte da imagem: locais.porto24.pt
Posso começar já por dizer que o que mais me marcou neste Mercado foi mesmo a atenção dada aos pormenores, de manter o espaço com um cariz industrial (como o próprio edifício) e de nos surpreender em cada objeto que pousava na mesa, aliás como as próprias mesas que surprendem por serem feitas a partir de paletes de madeira!
Os condimentos estão em cima da mesa, dentro de uma pequena caixa de madeira como aquelas que transportam garrafas de vinho. Também os talheres e guardanapos aparecem dentro de uma dessas caixas e o pão é servido embrulhado em papel artesanal, como nas antigas padarias.

O menu vem escrito em 2 folhas brancas, com uma lista enorme de pratos e bebidas, presas por uma mola a uma capa dura. Os empregrados/as estão vestidos com um simples macacão cinzento, só faltando as nódoas de óleo para parecer trabalharem numa oficina. Muito cool! :)
Dos pratos há imenso por onde escolher, mas as especialidades saem do forno a lenha e da grelha. Tem muitos petiscos de origem tradicional mas sempre com um twist, como por exemplo a sertã mista de enchidos com maçã e cebola caramelizada, ou os croquetes de alheira com molho de mel e mostarda. As batatas fritas finíssimas e com casca, servidas num pequeno vaso de chapa, são de comer e chorar por mais, assim como a bruscheta de chouriço e cebola, hmmmm...

Acabamos por fazer uma escolha de um mix de petiscos acompanhados de uma pizza bastante original: pizza francesinha, ou seja, com os ingredientes típicos deste prato, incluindo obviamente o molho (servido à parte).
Os pratos cairam na nossa mesa com uma rapidez impressionante, sinal de serviço bem organizado tanto na cozinha como no atendimento.


Para empurrar tudo isto pela goela abaixo bebemos uma sangria branca, muito boa, que vinha dentro de uma cafeteira de alumínio, daquelas antigas, iguais à que a minha avó usava para fazer a sua cevadinha da tarde.

Enquanto nos deliciávamos com tudo isto, podíamos reparar no ambiente animado e descontraído, mas de bom gosto, que nos rodeava, enquanto os empregados passavam com tabuleiros carregados de pratos com um aspeto delicioso e baldes de alumínio a abarrotar de cervejas mini rodeadas de gelo.

Como ficamos cheios que nem um abade, acabamos por não comer sobremesa, por isso não posso emitir opinião sobre essa fase do jantar... Mas também tem de haver uma desculpa para lá voltarmos outra vez! :)

No final não houve nenhuma surpresa desagradável, tendo em conta tudo aquilo que comemos a conta foi bem simpática (cerca de 15€ por pessoa)!
E a seguir, para ajudar à digestão, uma caminhada até às Galerias para beber uns copos, pois a noite ainda era uma criança!

Recomendo vivamente que experimentem este restaurante e vão ver que vale mesmo a pena :)

O MERCADO
Praça Infante D. Henrique – Hard Club
935 274 536



Um colete de Inverno transforma-se em...

Durante mais uma das minhas operações de organização-furacão que de vez em quando faço aos armários de roupa, encontrei este colete de inverno que já não usava há pelo menos uns 3 anos.


Como dizem os peritos em organização: "Se não usas uma peça de roupa há mais de 1 ano, doa-a!", por isso estava em mais do que altura de me ver livre deste colete.
Estava a colocá-lo no saco de roupa para doar, quando me lembrei que podia fazer algo com ele!...

E foi então que o colete para a neve se transformou... no colete da Sasha, a minha dogue! :)


A meio do Inverno, tinha tido a ideia de fazer-lhe um colete refletor, para quando "vamos" passear ao fim da tarde/noite, porque como a Sasha é preta, torna-se um bocado perigoso (para os carros claro, que se batessem na minha lontrinha não ficariam em muito bom estado!). *Batendo na madeira 3 vezes* Escrevi "vamos" porque na realidade a ideia de a ir passear todos os dias ao fim da tarde ainda não chegou a acontecer, infelizmente não consigo arranjar tempo para isso. 
Bem, com isto em mente, cheguei a comprar um colete refletor numa loja de chinesas por 1€ para adaptá-lo à Sasha, mas o projeto ficou em águas de bacalhau... 
Então foi assim que, cortando aqui e cosendo acolá, adaptei um colete para humanos num colete para canitos gigantes, com a vantagem de ser, além de quentinho, branco, para dar bem nas vistas.


Ficou jeitosa, hã?! :)



Um colar azul (entre outras cores)

Já há muito tempo que não me dedicava à bijuteria, e tinha saudades!... Neste Inverno senti falta de ter um colar em tons de azul escuro e foi assim que, aliado à vontade de matar saudades deste tipo de crafts, resultou este colar.

O colar é composto por 4 cordões diferentes, unidos por 2 fitas de cetim que se amarram com um laçarote atrás do pescoço.

Para um dos cordões, fiz uma trança com um trapilho cinza escuro, linha de tricot rosa velho e um fio metálico dourado.



Para outro dos cordões, fiz um fio intercalando contas cinzentas com contas de um rosa velho transparente:



Outro fio construído com fio metálico prateado, contas grandes azuis escuras transparentes e contas mais pequenas de cor âmbar:



E para o último dos cordões, passei um trapilho azul escuro pelo meio de uma corrente metálica:



E aqui está o resultado final! Pode ser usado de 2 formas: comprido...

Ou mais curtinho, ficando mais justo ao pescoço...

Isto deixou-me entusiasmada e aproveitei (já que tinha as ferramentas e material de bijuteria todos espalhados na mesa) para renovar o colar cinza que tinha feito no ano passado (relembrem aqui). Mas isso ficará para um outro post. ;)