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Doce de Amora e Framboesa

Já devem ter reparado que estamos na época das amoras!
E eu que adoro frutos vermelhos, dediquei-me a apanhar as amoras que já estavam madurinhas das nossas "amoreiras": grandes, pretas, sumarentas e ácidas q.b. O resultado foi uns arranhões aqui, uns picos acolá e um cesto com amoras.


Para as conservar por algum tempo, decidi fazer doce de amora, juntando as framboesas que já tinha apanhado em Julho (conservadas no congelador).

A receita é o mais simples possível: colocar as amoras e as framboesas num tacho em lume médio, juntar um pouco de pectina (seguindo as indicações da embalagem) que é opcional mas serve para dar mais consistência ao doce, e deixar levantar fervura. Depois juntar o açúcar/adoçante (usei frutose seguindo as indicações da embalagem) na quantidade necessária até ficar a gosto, ou seja, ir deitando aos poucos, mexer bem e ir provando. Deixar ferver mais uns 10 minutos, até a fruta estar quase toda desfeita.



Depois é só verter, ainda quente, para frascos esterilizados, fechar imediatamente e guardar com a tampa virada para baixo. Conservam-se por uns 2 ou 3 meses assim.

Contudo, para quem os quiser selar e assim conservar por mais tempo, deve colocar os frascos (cheios e fechados) em água a ferver durante cerca de 10 minutos. Conservam-se assim por muito mais tempo.

Panados de Curgete

Sendo seguidora do blog The Love Food, vi esta receita que me chamou a atenção: bifes panados de beringela.

Ora, tendo dezenas de curgetes para dar uso, lembrei-me de adaptar a receita usando em vez da beringela, curgete! E não é que resultou?!



Fiz as 2 versões: frita e no forno, e sendo aversa a fritos, fiquei bastante desiludida ao ver que a versão no forno não correu lá muito bem... Acabei por fritar tudo no mínimo de azeite possível e pousá-las em papel absorvente para ficarem o menos gordurosas possível.



Acompanhei os panados com um arrozinho integral de tomate, e assim foi o nosso almoço... Delicioso e simples! :)



Para verem a receita original cliquem aqui.

Experimentem também!

Tarte ridiculamente-simples de ameixa

As últimas ameixas do Verão estão prontas para serem apanhadas e devoradas! Simples, diretamente da árvore, já são ótimas, docinhas e sumarentas.

Mas uma forma mais requintada de as comer é em... tarte!
Seguindo a sugestão da querida amiga S., experimentei fazer a tarte simples de ameixa, e ficou deliciosa!!


A preparação é super fácil:

Tapar o fundo e lados de uma tarteira com massa folhada. Cortar as ameixas em gomos e, por cima da massa folhada, colocar em círculos. Por fim, polvilhar com um pouco de açúcar/adoçante (usei açúcar amarelo), se bem que a indicação original era de polvilhar com açúcar em pó.
Levar ao forno a 200ºC até a massa estar dourada.

Os sucos das ameixas vão se libertar e espalhar-se por toda a tarde, juntamente com o açúcar que se vai derreter.


Fica uma delícia e pode-se fazer com qualquer fruta... Está-me a ocorrer a ideia de usar os pêssegos ou as dezenas de maçãs que tenho por casa (com um pouco de canela... hmmmmm!).

Cafeína

Não, não vou falar sobre o estimulante presente no café (e outras bebidas) mas sim do restaurante Cafeína, no Porto.


Este restaurante, situado na Foz, já era meu conhecido desde há uns valentes anos atrás, mas nuncam mais se tinha proporcionado o meu regresso, apesar de ser um local que me agrada bastante. Talvez devido à generosa oferta de bons restaurante que agora temos nesta cidade, aliada a um vontade de os querer experimentar a todos, acabei por só agora lá regressar.

Depois de muitos anos, o restaurante continua igual, o que normalmente é uma critica negativa, mas nada disso, bem pelo contrário! A decoração continua em tons escuros nas suas paredes e madeiras, com candeeiros de luz indireta a atribuir ao espaço um toque acolhedor e intimista. O atendimento é simpático e eficaz, com a inovação de haver uma engenhoca por cada mesa, em que se clica num botão para chamar o empregado de mesa, noutro para pedir a conta e noutro para cancelar. Também outra novidade é a carta de vinhos, que além de ser bem repleta, é num iPad! Assim, ao selecionar um vinho podemos ler todo o tipo de informação relativa a ele. A música, calma, é de muito bom gosto e apenas se dá por ela nos momentos mais silenciosos (raros!).

Os pratos mantêm-se também os mesmos, e todos eles com descrições de criar água na boca. Para entrada, escolhemos os crocantes de sapateira com ovos de codorniz, seguida do prato principal: bacalhau à Dilma, escolhido por mim, e o tornedó Wellington (para o F.). O prato de bacalhau é assim dedicado à atual presidente do Brasil, que uma vez fez escala de avião no Porto, aproveitando o intervalo de poucas horas para ir almoçar ao Cafeína, tendo escolhido esse prato. Desde então a denominação do prato de bacalhau com alho, grelos e broa, passou a ser dedicado a essa figura publica. A comida estava divinal, tal como nas minhas longínquas recordações, com o toque gourmet esperado num local como este.

Bacalhau à Dilma.


Tornedó Wellington.

Para sobremesa, como não podia deixar de ser, escolhemos o fantástico-delicioso-fabuloso-extraordinário bolo de chocolate amanteigado, que é para mim o melhor bolo de chocolate do mundo (ao contrário de outros que têm essa denignação). Partilhamos uma fatia, que deve ultrapassar em calorias o resto da refeição! Quando me lembrei de tirar uma foto, já não restava nem uma migalhinha no prato... Mas de facto, todas as outras sobremesas são divinais, não ficando atrás do bolo de chocolate. O ideal é ir lá muitas vezes para conseguir prová-las a todas! :) Para quem quiser experimentar, pode ir lá apenas tomar uma bebida e comer uma fatia de bolo, depois de almoço ou a meio da tarde, pois vale bem a pena!

Outra curiosidade... Quando chegamos, apesar de termos mesa reservada, tivemos de esperar um pouco pois o restaurante estava repleto de ... espanhóis e franceses! Algo me diz que o facto do Cafeína ter recebido o Certificado de Excelência 2012 do Triadvisor deve ter contribuído para isso.

Na hora de pagar é que a coisa custa mais um bocado... Mas graças ao voucher "2 por 1 Deluxe"da TimeOut, tudo se torna muito mais fácil no momento de abrir a carteira. :)

É bom ver que com o passar do tempo há coisas que não mudam, quando são excelentes!

Legumes grelhados


Durante o Verão, quando o calor aperta, sabe bem vir para fora de casa e poder preparar uma refeição inteira no churrasco. Para acompanhar um peixe fresquinho, nada melhor, para aproveitar o resto das brasas, do que uns legumes grelhados: pimento, cebolas, tomate, curgete, beringela, cogumelos, etc.
Para ficarem ainda mais gostosos, é recomendável passá-los por uma marinada antes de os atirar para a grelha, atribuindo um sabor muito mais agradável e intenso aos legumes.

A receita da marinada é:

  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 1 colher de sopa de sumo de limão
  • 1 colher de café de sal
  • 1 colher de café de pimenta
  • 1 colher de sopa de alecrim picado
  • 1 colher de chá de manjericão seco picado
  • 1 colher de café de paprika
  • 1 pitada de piri-piri (para quem gosta dos sabores mais picantes)


As proporções devem-se manter as mesmas, mas as quantidades podem ser alteradas conforme se tem mais ou menos legumes para grelhar.
É só juntar os ingredientes todos, misturar bem e deitar por cima dos legumes preparados para grelhar (cortados, fatiados, etc). Envolve-se bem todos os legumes com este molho e levam-se à brasa. Retira-se do lume quando estiveram bem "riscados" (com a marca das grelhas).

É um ótimo acompanhamento de Verão (nutritivo e saudável)!

As cucurbitáceas cá de casa

Ok, está aberta a época das curgetes e abóboras, ou seja, dos elementos da família Cucurbitaceae! Cá em casa começa o drama de despachar os exemplares mutantes (gigantes) de uma forma equilibrada, o que inclui presentear com curgetes e abóboras, amigos, família, colegas de trabalho e vizinhos!

Os exemplares das curgetes chegam a pesar 8Kg e a apresentar as mais diversas formas e cores...

Quanto às abóboras, começam a assustar pela sua dimensão, ainda sendo jovens (ainda são verdes-amareladas) são já de um tamanho colossal!


Recordem a saga das abóboras gigantes no ano passado clicando aqui :)

Mais uma viagem medieval

O fim de Julho e início de Agosto é sinal de Viagem Medieval em Santa Maria da Feira! Como sou frequentadora desta feira medieval todos os anos, já publiquei um post sobre este assunto há mais ou menos um ano atrás (para quem quiser ler ou rever clique aqui), mas como não podia deixar de ser, torno a falar sobre este mega-evento cultural que acontece nessa cidade.

As recomendações são as mesmas do ano passado... Para quem puder evitar os fins-de-semana, é o melhor que podem fazer. Mesmo durante a semana, a partir das 19h-20h torna-se impossível caminhar pelo meio da feira, de tanta gente que lá circula. A melhor altura do dia continua a ser para mim o fim da tarde. E quando a fome começa a apertar, podemos degustar-nos com um fresquinho pão-com-chouriço ou uma mega sandes de porco e os maravilhosos doces conventuais, acompanhados por uma bela sangria.

Este ano houve pelo menos uma novidade, existem 2 tipos de bilhetes: o diário (2€) e o livre (pulseira que custa 4€). Também apareceram novas áreas temáticas e nota-se que há cada vez mais empenho e atenção aos pormenores para que tudo nos leve a fazer uma viagem no tempo e imaginar que estamos na idade das trevas. Fantástico!!


Para o próximo ano, lá estaremos novamente, porque esta já foi (terminou ontem à noite)! :)


A animação pelas ruas.

A preparação das comezainas.


Mais animação pelas ruas.


O mercado árabe.


O acampamento dos cavaleiros.


A costureira.


As armaduras.


As cozinheiras.


O jantar a ser cozinhado.


A salga do peixe.


Momento de relax entre soldados.


Ferreiro.


As coroas de flores.


O lago dos feitiços.


O castelo magnífico.




Alguém sabe onde estava esta placa? :)



THE END!

Bolo de chocolate com curgete


Para aqueles que ficaram curiosos em relação ao delicioso bolo de chocolate que apareceu na foto do 1º Aniversário do Donna Lisa, é baseado no bolo de curgete cuja receita já aqui publiquei, mas com o "twist" de ser de cholocate!
Aqui fica a receita:
  • 1 curgete média descascada e ralada
  • 1 e 1/2 chávena de açúcar amarelo
  • 1/2 chávena de sumo de maçã ou óleo de girassol
  • 1 colher de maizena diluída em 4 colheres de sopa de água
  • 2 chávenas de farinha normal
  • 1 chávena de farinha integral
  • 1 chávena de cacau magro em pó
  • 2 colheres de chá de fermento
  • 1 colher de chá de sal
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
Pré-aquecer o forno a 170ºC.
Numa tigela misturar a curgete ralada com o açúcar, a maisena diluída e o sumo de maçã (ou óleo).
Noutra tigela misturar as farinhas juntamente com o cacau, o sal, o bicarbonato de sódio e o fermento.
Juntar a mistura dos ingredientes secos lentamente à dos húmidos e incorporá-las bem.
Colocar a mistura numa forma untada e enfarinhada e deixar cozinhar no forno por 45 minutos. Quando estiver pronto, retirar do forno e deixar arrefecer dentro da forma para depois desenformar.

Fica delicioooooooooooso! E não é apenas a minha opinião, várias pessoas já o puderam comprovar! =)

Cenas de um quintal em Agosto

O feijão-verde.


As melancias a crescer.

Os marmelos.

Maçãs vermelhinhas e docinhas.

As ameixas tardias.

Os melões a crescer.

Tomates a amadurecer.

Mais ameixas.

Pêras.


Pêras rôxas.

Pêssegos peludos.

Figos.