Bemmmm... Como faz tempo que não escrevo aqui! Que vergonha... :(
A verdade é que desde o fim do Inverno que tenho aproveitado os tempos livres para me dedicar aos espaços verdes da casa, principalmente a nossa pequena horta que entretanto duplicou o seu tamanho! E quando estou lá fora a trabalhar no meio da terra, com luvas cheias de lamas ou pó, a última coisa que me lembro é de sacar do telemóvel para tirar umas fotos e depois publicar no blog. É muito mais simples fazer isso e publicar diretamente no Facebook, em que não é preciso estar com grandes cerimónias sobre o que escrever, ao contrário do blog em que tenho de pensar um bocadinho antes de publicar (convém!). :)
Por isso, mil perdões a todos pela falta de conteúdos nos últimos meses (!).
Para verem do que estou a falar, finalmente tirei algumas fotos da nossa horta que já começa a prosperar. Desde o início da primavera que fizemos uma série de alterações: começamos por construir mais 2 caixas, ou seja, passamos a ter 4, o dobro dos anos anteriores. Revestimos a área circundante com tela anti-ervas e colocamos gravilha por cima, para dar um ar mais "arranjadinho". Além disso, dediquei-me a semear algumas coisas na nossa pequena estufa e ver o que germinava. Também acrescentamos 2 filas de plantas rasteiras para ver se resultava. A tudo isto acrescentamos um sistema de rega gota-a-gota que apesar de ter dado imenso trabalho, esperamos que nos poupe tempo e torne esta operação mais eficaz. Uffa!
Caixa (antiga) nº 1: A acelga com cerca de 2 anos continua a dar e dar e dar... já não sei o que fazer com tanta acelga e o F., já enjoado de tantas vezes a comer, considera isto uma praga. Nesta caixa também temos tomateiros, alface, rúcula com mais de 2 anos, alguns pimentos e umas plantas de flores que ainda estão a crescer.
Na lateral desta caixa semeei ervilhas e coloquei uma treliça de suporte para crescerem.
Caixa (antiga) nº 2: o ruibarbo (do lado esquerdo) tem sobrevivido há já alguns invernos e rebenta sempre cheio de força na primavera, produzindo umas folhas gigantes e uns talos avermelhados bem grossos, que se não forem cortados regularmente acabam por tapar o resto das plantas desta caixa. Para o F., esta planta também é uma praga (LOL). Se fosse hoje não teria plantado o ruibarbo nesta caixa mas sim no jardim porque é uma planta bonita com folhas enormes e que cresce imenso nesta altura do ano. Mas agora tenho de viver com isto, e ir domando a fera, pois não tenho coragem de o transplantar, correndo o risco de o assassinar... O cebolinho também já tem uns 2 ou 3 anos e está lindo nesta altura do ano, cheio de flores lilases comestíveis e que as abelhas adoram. Nesta caixa, como é mais profunda, plantamos cenouras e alho francês, e alguns pezinhos de alface que já não cabiam nas outras caixas.
Na lateral desta caixa semeei feijões e coloquei treliça para servir de suporte quando crescerem, tal como para as ervilhas na outra caixa.
Caixa (nova) nº 3: como esta é a caixa mais baixinha, ficou com as alfaces (de variedades diferentes e que estão a ficar no ponto!), e também alguns espinafres que ainda consegui que germinassem na estufa. Sobrou ainda espaço para plantar alguns pimentos, de diferentes variedades também.
Caixa (nova) nº 4: esta é a caixa das beringelas, pimentos, tomateiros e alfaces.
Experiência de batata doce: usei estes sacos de jardim para plantar batata doce pois descobri que este método de cultivar a batata em recipiente é uma alternativa a plantar diretamente na terra. Desta forma planta-se a batata quase no fundo do saco e vai-se acrescentando terra à medida que a parte aérea (folhas) vai crescendo, permitindo assim que as raízes fiquem compridas e produzam mais batatinhas. Vamos ver se resulta!... :) Ah, e como sofremos de um praga de toupeiras e outros roedores na horta, assim também protegemos os tubérculos destes bichinhos.
Experiências das plantas rasteiras: como disse em cima, este ano criamos 2 filas revestidas a plástico de cultivo onde plantamos hortícolas rasteiras, essencialmente cucurbitáceas (curgetes, abóboras, melancias, melão, meloa, etc.) e ainda batata doce para vermos a diferença com a produção de cima (em sacos).
Para tudo isto, recorri à ajuda do fantástico Youtube e do Pinterest (o que faríamos sem estes 2 hoje em dia?...), para além das dicas e experiência da família na agricultura. Outra grande ajuda foram estes 3 livros que recomendo vivamente: